AFTER LUA CHEIA EM CARANGUEJO . 22 DEZ 2018 . 17:48


AFTER LUA CHEIA EM CARANGUEJO
22 DEZ 2018 
17:48

Com a lentidão de Caranguejo escrevo depois da Lua ter acontecido.
Depois de reflectir bem decidi escrever porque penso que esta última Lua Cheia do ano vem com uma mensagem forte.
No primeiro dia do Sol em em Capricórnio e depois de ter começado o inverno a Lua está Cheia em oposição ao Sol, ela vem acender a Luz na noite escura e iluminar partes da estrutura rígida de Capricórnio, ajudando a clarificar emocionalmente o que é a FAMÍLIA.

Caranguejo signo da maternidade, do ninho, da protecção, da nutrição familiar tem o impulso de formar família, em clã muitas vezes não abre este amor aos outros…só aos “seus”, fica assim o mundo cheio de pequenas famílias, muitas vezes isoladas.
Caprícórnio signo oposto a Caranguejo tem a proposta de organizar todas as famílias e assim formar uma aldeia, uma vila, uma cidade, um país e o planeta inteiro. Com a sua rigidez muito conservador e o gosto pelo seguro, fez regras, decretos, leis, que regem as ligações entre as pessoas, casamentos, leis de herança etc.

O Mundo mudou tanto…as famílias já não são só o pai a mãe e os filhos, têm tantos outros. Os casamentos alargaram-se e desfizeram-se. A lei de Capricórnio anda aflita a regulamentar tudo isto…será que é preciso regras? Será que é preciso fazer by the book?

O que é a Família? É de onde nascemos ou é com quem nos sentimos em casa, protegidos, amados?

Nesta Lua cheia há uma Luz nova, que ilumina todas as partes escondidas das famílias, as programações, as crenças, a hereditariedade, os sofrimentos e com o Sol a ajudar a estruturar de novo e a implantar novas relações e compromissos, temos a possibilidade de escolher e viver com a nossa escolha.

O passado que nos inspira pode ser um passado de orgulho na nossa linhagem mas também pode ser uma prisão a ter de cumprir o que é esperado dos mais velhos, baseado em fracas e falsas estruturas familiares.

O Ser Humano não sobrevive sozinho e andou séculos a fugir da família e das instituições que não o respeitam, com isso criou uma solidão muito grande, muitos não sabem o que é Família Verdadeira e só pensam em evadir-se, alienar-se para nem sentir, seja o que isso for…dor, abandono etc.
No Japão há um serviço onde se pode contratar uma mãe ou ou pai ou uma avô…tal é a necessidade de viver este tipo de intimidade…nem que seja a fingir…

Chega de manter as aparências, é altura de ajudar a formar as novas aldeias, vilas, cidades, países com base no real, com as pessoas com quem sentimos que são família, que sentimos que chegamos a Casa, com quem podemos ser nós próprios e ser aceites.

Desejo muito colo, abraços e sorrisos.

Marta Gato

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