O Gene da Raça Lusa A25-BIS-DR2



A ORIGEM DO POVO LUSITANO QUE AINDA HABITA ACTUALMENTE PORTUGAL É INCRIVELMENTE ANTIGA. 
SOMOS MARCADOS COM UM GENE QUE NÃO EXISTE EM MAIS NENHUM LUGAR DO MUNDO. 
SOMOS OS ÚLTIMOS SOBREVIVENTES DE UMA ANTIQUÍSSIMA RAÇA IBÉRICA PRÉ-MEDITERRÂNICA. 
VIVA A DIFERENÇA!


Os cientistas estão certos das particularidades genéticas dos cidadãos portugueses descendentes dos Lusitanos, particularmente os Lusitanos que ainda habitam as montanhas isoladas, as aldeias e vilas do interior Beirão. 
O porquê das nossas diferenças é simples: não nos deixámos misturar com os Norte-Africanos do Paleolítico, da chamada raça Mediterrânica, portanto, não temos o gene do Mediterrâneo, como o têm os Cónios do barrocal Algarvio; nem nos deixámos absorver completamente pelos Indo-Europeus, especialmente os Celtas, apesar da forte influência cultural e linguística destes últimos sobre nós, especialmente sobre os Calaicos a norte do Douro. 
O que prova isolamento, e temos dois genes específicos, sendo que um deles não foi encontrado em mais nenhum lugar no Mundo. 

Somos únicos.

Portugal é um país único. 

A maioria da sua população é etnicamente Lusitana ou descendente destes, mas é a minoria portuguesa, uns crioulos de língua neo-latina, concentrados em Lisboa e no Porto, e pouco mais, quem dá o nome oficial ao país, daí o seu nome latino Portugal, e não o seu nome nativo e original, Lusitânia. 
Logo aqui, somos diferentes dos outros países europeus. 
Portugal (no fundo a Lusitânia) não é como a França, a Espanha, ou a Grã-Bretanha; nós não deixamos que nos governem, nem sabemos como governar-nos. 

Este país pretensamente "latino" é como um rapazinho rebelde, travesso, teimoso e descalço que não há maneira de crescer e de ser responsável, porque, se cresce, fica disléxico. 
Quanto ao resto, até temos melhor comida, melhor clima, melhor água, melhor vida e até melhores pessoas em comparação com o resto do Continente.


É certo que queremos mais, e tanto assim é que passamos a vida a imitar os outros que nos vão ultrapassando, e depois vêm as lamentações, e deixamos para "amanhã" o que podíamos fazer "hoje". Mas, sorte nossa, não conseguimos. 
E não conseguimos ultrapassar a idade da inocência, nem resolver os nossos problemas, porque está-nos no sangue não conseguir. 
Até nos recusamos a reconhecer a nossa verdadeira identidade étnica Lusitana. 
Depois, não há a mínima hipótese de nos misturarmos e, se isso por acaso acontece, é em terras de além-mar muito longe do rectângulo. 
Aqui, neste cantinho que resiste agora e sempre aos invasores, ninguém quer saber de misturas de genes com estrangeiros sem referências. 
E com tanto desenrascanço, até chegamos por vezes a enganarnos latinamente a nós próprios. É um facto, é verdade e é histórico.


O povo Lusitano de Portugal, queremos dizer, a grande maioria da sua população, e dizemos isto com orgulho desenvergonhado, é o mais antigo povo da Europa. 
Os Lusitanos já cá estavam (e ainda cá estão!) antes dos romanos ou portugueses aparecerem! 
Não são só as fronteiras políticas, essas já passaram de moda e ninguém se interessa. Somos nós. 
E não somos nós quem o diz, são uma série de peritos portugueses e (espante-se) espanhóis, que ganham a vida a estudar genes e ligações genéticas.


Estes cientistas juntaram-se na Universidade de Coimbra, no Centro de Histocompatibilidade do Centro, e viraram ao contrário o nosso passado genético, supostamente latino, como quem faz uma genealogia da família. 
Compararam os nossos genes com os dos espanhóis, incluindo os bascos, com os dos italianos, incluindo os sardos, e com o dos argelinos, especialmente os berberes, e concluíram, entre muitas outras coisas, que o povo que habita Portugal, os Lusitanos, tem genes únicos no Mundo, que não tem vestígios fortes dos povos norte-africanos do Paleolítico que há milhares de anos habitaram a Península Ibérica e que não partilha dos mesmos genes que abundam nos povos do mediterrâneo. Ou seja, somos uma excepção.


Este estudo exaustivo, centrou-se principalmente, em desvendar as relações genéticas entre bascos, espanhóis, argelinos (de origem berbere e não árabe) e "portugueses" (os Lusitanos, queremos dizer). 
Sem descurar as evidências culturais, linguísticas e geológicas dos últimos séculos. 
E prova-se aqui que, por mais que tentemos ser europeus, ou latinos, nunca o seremos. 
O passado não deixa.


Tudo começou há coisa de 50 mil anos. 
A Península Ibérica era habitada por uma população nativa paleolítica ibérica que ficou conhecida por ter pintado as cavernas de Altamira, e muitas outras, deixando-nos um pouco do seu testemunho, nas célebres pinturas rupestres, como as do Vale do Foz Coa, por exemplo. 
Mas, na Lusitânia, no entanto, essas tribos paleolíticas eram diferentes das do resto da Península. 
Uns anos mais tarde, cerca de 30 mil, os norte-africanos do Paleolítico, da chamada raça mediterrânea, atravessaram o estreito de Gibraltar e passaram-se de malas e bagagens para estas bandas, ocupando quase toda a Península, a costa sul da França e as ilhas de Itália, onde se mantiveram sozinhos durante outros milhares de anos, até 8 mil anos antes de Cristo, quando da chegada das populações do Saara, que progressivamente se ia transformando num deserto devido à sobrelotação de gado doméstico na altura.


E assim se manteve a Ibéria até ao último milénio antes de Cristo. 
As invasões Indo-Europeias, especialmente as Celtas, trataram de estragar o arranjo que estava feito, e estes povos do centro da Europa aqui ficaram até à chegada dos romanos e dos seus aliados e mercenários germânicos, que acabaram corridos pelos árabes e berberes agora islamizados, que por sua vez, vieram a ser expulsos totalmente da Ibéria em 1492.

Parecendo a História assim tão simples, é de estranhar que a nossa composição genética não seja mais do que um somatório de genes destes povos todos, aqui descritos, e de mais alguns outros cuja influência foi menor e que não fazem a diferença, nesta pequena descrição. 

Com os espanhóis, por exemplo, essa adição é quase uma realidade, mas, quanto aos Lusitanos (ou, portugueses, como alguns preferem), estes, são feitos de outra massa. 
E aqui entramos na história genética e no estudo efectuado pela Universidade de Coimbra que relaciona todos os povos da actual Ibéria com os argelinos de origem berbere (e não com os argelinos arabizados, embora a religião e a cultura hoje seja a mesma), tentando para isso descobrir o berço de cada um deles ou, em termos técnicos, o fundo genético. Pode-se começar por dizer que o estudo concluiu que os portugueses, bascos, espanhóis e argelinos berberes estão mais próximos uns dos outros que os restantes europeus, geneticamente falando, claro.

Mas as grandes diferenças estão no princípio dos tempos. 
E a nossa particularidade também. 
É que o único povo que não tem uma frequência genética herdada dos norte-africanos do Paleolítico é o Lusitano (ou português, como muitos gostam de ateimar). Em todos os outros, em especial nos bascos, ela abunda. 
Os cientistas arriscam explicar que esta diferença se deve à possibilidade de as tribos Ibéricas que aqui habitaram durante o Paleolítico serem diferentes umas das outras e tenderem para o isolamento, o que também é possível. 

Outro gene que nos falta para sermos parecidos com os nossos vizinhos da Península Ibérica e com os argelinos (de origem berbere, não se esqueça) é a frequência existente em todos os povos mediterrâneos. 
Não a temos, nem nós nem os bascos, e daí a comparação que se tem feito entre portugueses (etnicamente Lusitanos) e bascos. 
Em relação a este povo, ao qual também falta o gene mediterrâneo, os peritos encontraram outro gene que só eles têm. Esta particularidade é explicada através da sugestão de este gene ser uma marca da antiga população basca que ainda não foi diluída devido a um certo isolamento ou um baixo grau de mistura com outros povos. O que faz algum sentido, tendo em conta os bascos dos dias de hoje. O mesmo poderá ser válido em relação aos Lusitanos de hoje, mas só àqueles que se mantém racialmente puros,como são os que habitam no interior montanhoso da Beira.

Apesar das particularidades deste povo, as suas semelhanças com argelinos (berberes) e espanhóis foram também provadas esão bastante fortes. Assim, dizem os demais peritos, espanhóis e bascos partilham uma frequência elevada do mesmo tipo de genes: da antiga Europa Ocidental, dos norte-africanos do Paleolítico e dos Celtas da Europa Central. 
Mas há mais: os bascos e os argelinos têm em comum um específico gene que nem nós Lusitanos nem os espanhóis conhecemos.

A língua basca foi outro factor a ter em conta na procura do fundo genético deste povo. Descobriu-se então que a sua língua é bastante parecida com a dos berberes do Norte de África, o que suporta ainda mais a teoria de que os bascos descendem parcialmente dos norte-africanos do Paleolítico. 

Quanto aos espanhóis, esses, originam de quase todos os povos aqui referidos (embora o grau de parentesco varie de região para região espanhola), e têm ligações fortes tanto com os outros povos ibéricos (Lusitanos e bascos) como com os argelinos (berberes). 
A relação genética entre berberes eespanhóis é uma certeza. 
A origem deste povo é coincidente com a dos bascos e argelinos no que se refere à herança genética dos norte-africanos do Paleolítico. 
Além disso, os espanhóis partilham com os argelinos um gene que só eles têm: o característico dos povos mediterrâneos. 

As ligações entre argelinos e espanhóis são também consideradas fortes. Sendo que aos primeiros só lhes falta o gene trazido pelos Celtas para a Península Ibérica para terem a mesma origem dos nossos vizinhos. Não fosse ainda um gene particular que também só este povo da África do Norte tem e que mais uma vez prova a falta de misturas.


As particularidades dos Lusitanos, hoje, são portanto, várias e vastas.


Diz o estudo:"Apesar de os portugueses (diga-se, portugueses de origem étnica, descendentes ou de sangue Lusitano) terem também sofrido as invasões dos povos da Europa Central e Oriental durante o 1º milénio antes de Cristo, o grau de similitude genética entre o povo português (Lusitano) e os outros grupos étnicos (espanhóis e bascos) da Península Ibérica não é certa". 

O porquê das nossas diferenças é simples: não nos deixámos misturar com o norte-africano do Paleolítico, não temos o gene do mediterrâneo, nem nos deixámos absorver pelos Indo-Europeus (Celtas), o que prova isolamento, e temos dois genes específicos, sendo que um deles não foi encontrado em mais nenhum lugar no Mundo. 

Em relação aos Italianos (ou latino-romanos), a nossa semelhança ou parentesco com eles é genéticamente nula, ou seja, nenhuma. Hoje, no nosso país, apenas se fala uma língua, o Português, não originada, mas influênciada pelo latim dos Italo-romanos.

Os nossos dois genes que marcam a diferença - também marcada pela ausência de genes comuns aos outros povos, ibéricos e argelinos - fazem com que os Lusitanos que hoje habitam em Portugal, sejam uma população relativamente distinta entre os ibéricos". 
Mas quem são estes heróis? 

Um chama-se A25-BIS-DR2, só foi encontrado nos portugueses de origem étnica Lusitana entre os europeus, apesar de também existir no Brasil e na américa do Norte, sendo que esta propagação se deve, obviamente, à nossa tendência de emigrar e de só nos misturarmos além-mar. 

O outro gene, e o mais particular que prova sermos a população mais antiga que por esta europa anda, tem o nome de A26-B38-DR13. Sobre este só se sabe que terá existido nos primeiros ibéricos ocidentais.

A estes genes portugueses foi adicionado o gene Europeu, que para aqui veio através dos Celtas. E foi esta mistura que deu origem aos Lusitanos (e aos outros povos nativos), que ainda hoje habitam maioritariamente em Portugal. 
Definidos neste estudo "como os mais corajosos e temidos guerreiros ibéricos contra os invasores romanos". Qual latinos, qual quê!



Mistura entre os povos relacionados
Genes
Lusitanos
Bascos
Espanhóis
Argelinos
Norte-Africano do Paleolítico
-
+
+
+
Berbere
-
+
+
+
Mediterrâneo
+
-
+
+
Celta Indo-Europeu
+
+
+
0


Outras influências menores
Genes
Lusitanos
Bascos
Espanhóis
Argelinos
Semita ou Arabe-Fenícia
-
0
-
+
Anatólica e Ilírio-Trácia
-
0
-
0
Greco e Latino-Itálica
0
0
-
0
Godo-Germânica
-
0
-
-


NOTA
a leitura dos símbolos é a seguinte:
+ -
0
= relação genética forte
= relação genética reduzida
= relação genética nula

 

Por outro lado, foi sem surpresa que os cientistas confirmaram em estudos de genética populacional que os Lusitanos (ou, cidadãos portugueses de origem étnica Lusitana) têm uma influência africana reduzida no seu património genético. 

A História e a geografia já o contavam noutra linguagem. 
Um dado intrigante emergiu, porém, das observações, o de uma concentração da influência africana no Norte de Portugal, sem aparente explicação. 

Um estudo da Universidade da Madeira, porém, veio agora esclarecer o mistério, ao estabelecer duas migrações africanas distintas para a Península Ibérica, com milhares de anos de intervalo.

Que a influência genética de África (berbere da Argélia e de Marrocos) exista no Sul do País, como defacto acontece, não surpreende ninguém. 
Pois estiveram ali estabelecidas durante alguns séculos, já numa época tardia, ou seja, no sétimo século da nossa Era, populações semitas árabes e berberes muçulmanas oriundas do Norte de África. 
Mas uma evidência tão marcada em terras nortenhas sempre pareceu estranha. 

O estudo internacional "HLA genes in Portugal inferred from sequence-based Typing in the crossroad between Europe and Africa", liderado pelo investigador Hélder Spínola, do Laboratório de Genética Humana da Universidade da Madeira, caracteriza pela primeira vez a população portuguesa de origem Lusitana para três genes que estão associados ao sistema imunitário: o chamado sistema HLA. Ao fazê-lo, lança uma nova luz sobre esta realidade. E também sobre a própria História.

De acordo com os resultados da pesquisa, que foram publicados na revista científica "Tissue Antigens", as influências africanas identificadas a Norte e a Sul não são as mesmas, e correspondem afinal, "a movimentos populacionais diferentes, com cerca de 4 ou 5 mil anos de diferença entre si, e com origem em zonas distintas daquele continente", explica Hélder Spínola. 
E sublinha "Esta diferença entre as características de origem africana encontradas a Norte e a Sul do país era completamente desconhecida até agora".

Quanto aos Antepassados. A história poderia contar-se desta maneira. 
Há 10 mil, quando a região fértil que então era a do Sahara já começava a viver um processo de desertificação (que ainda hoje não terminou, pois, o deserto avança quase cem kilómetros para sul em cada ano), as populações que ali residiam foram forçadas a fazer outro movimento migratório. 
Muitas dessas pessoas viajaram para norte, atravessaram o estreito, e instalaram-se na Ibéria, e no território da Lusitânia.


Passados mais 5 mil anos, chegou a última grande vaga africana, mas esta última já magrebina islamizada, e é esta marca norte-africana, que em termos genéticos, caracteriza a maioria da população portuguesa no Sul do País.


Além da clarificação histórica, e deste novo "retrato bipolar", a pesquisa dos "detectives" genéticos trouxe outra novidade. 
A de que na região centro (nas Beiras portanto, o coração da Lusitânia) aquelas características norte-africanas não existem, sobressaindo, por outro lado, marcas genéticas trazidas pelas migrações Célticas e (em muito menor escala) pelas invasões bárbaras (germânicas portanto) e que ocorreram entre a primeira e a segunda grande vagas africanas do magrebe.

Isto não significa que a população actual que vive em Portugal seja toda a mesma. 
A base genética pode ser a mesma, só que as diferenças regionais agora encontradas permitem traçar as suas origens até muito longe no passado. 
De resto, era este estudo antropológico, que não estava ainda feito, o primeiro objectivo do trabalho.

A interpretação para esta espécie de "enclave Indo-europeu" ao centro (na região central da Lusitânia, onde hoje habitam os Lusitanos étnicamente puros) é clara para nós, foi aqui, que a pressão dos povos Celtas mais se fez sentir, o que impediu a diluição das populações vindas do Norte de África.

Não acabam aqui as novidades. 
Recorrendo ao estudo dos três genes ligados ao sistema imunitário, a pesquisa é mais um passo em frente também para a medicina (principalmente, para os transplantes) já que, ao caracterizar a actual população Lusitana (ou portuguesa, como se queira) para estes genes, ajudará a calcular com uma aproximação maior a probabilidade dedadores compatíveis.

Para a variedade. Ao contrário de muitos outros genes, que são razoavelmente idênticos para a generalidade da espécie humana, os do sistema HLA, que se situam no cromossoma seis, possuem uma particularidade, têm muitas variações possíveis (a que os geneticistas chamam poliformos), consoante as populações e as suas geografias regionais. Bom, mas esta questão já não faz parte do nosso trabalho.

Resumindo; 
Nós não concordamos com o todo deste texto mas concordamos com o essencial, que desmistifica a falácia ou a mentira portuguesa de os Lusitanos e os portugueses serem o mesmo povo. 
É verdade que existe em Portugal um povo que fala uma língua neo-latina, ou por outro lado podemos dizer que em Portugal existem vários povos unificados sob uma mesma língua, os nativos e a elite mestiça portuguesa, apesar de desde sempre (desde a formação de Portugal, queremos dizer) terem governado este país, eles portugueses são uma pequena minoria comparados com o resto da população nativa. 
Estes portugueses de origem estrangeira, étnicos neo-latinos ou godo-romanos, não devem ser confundidos com os cidadãos "portugueses" nativos étnicos Lusitanos (Calaicos, Conios e outros), porque os nativos Lusitanos apenas são "latinos" pela língua e cultura que foram obrigados a adoptar (progressivamente) desde à quase dois mil anos, mas não o são etnicamente, porque etnicamente (e racialmente falando...) estes "portugueses" nativos ou Lusitanos são isso mesmo nativos Lusitanos! 
E já cá estávamos (e estamos!) milhares de anos antes do aparecimento dos portugueses, agora, os étnicos portugueses mestiços neo-latinos, estes sim descendem de povos latino-godos (ou italo-germânicos) e mais um ou outro, alguns da velha Aristocracia nativa que não foi aniquilada pelos romanos e germânicos, e que portanto ao renegarem a sua origem passaram a colaborar com os invasores para não perderem completamente os seus privilégios, e assim adoptaram as suas culturas não-nativas, língua e religião, e na sua maioria são descendentes de povos germânicos bárbaros aliados dos romanos, de judeus, de francos e de outros mercenários que se instalaram na Lusitânia para gerirem a administração do Estado romano ou germano-cristão. 

Os romanos ou Italo-latinos que vieram e se instalaram por cá foram muito poucos, depois de servirem as legiões ou chefiarem a administração do Estado, eles sempre regressavam quase sempre às suas terras de origem na península Italiana ou noutra província do Império Romano, e nunca se misturavam com a população nativa, nem conheciam o seu modo de vida dura, rural e simples. Só após a total pacificação das Terras Lusas no século I da nossa Era, é que apareceram os primeiros colonos estrangeiros e as suas "villas", são estes que deram origem à actual elite portuguesa. 

Quanto aos mercenários bárbaros de origem germânica (principalmente godos) que adoptaram a língua e a religião romano-cristã e substituiram a administração do império romano na Lusitânia (e noutras colónias do império romano decadente), estes embora ficassem por cá, como elite governativa não se misturavam (eram nobres, guerreiros e sacerdotes) com os nativos e eram menos de dois por cento em relação ao total da população nativa da Lusitânia. 

Ainda hoje, Portugal é só um país (neo)latino pelo nome artificial que escolheram e imposto ao resto da população, pela religião romano-judaica e pela língua portuguesa (um criolo) de influência latina. 
E os portugueses neo-latinos estão concentrados numa ou duas classes sociais; média e alta burguesia, empresários, latifundiários, funcionários e administradores do Estado, etc, que vivem no Porto e em Lisboa, mais os seus enclaves em Cascais, Coimbra, costa litoral Algarvia e pouco mais, porque no resto do país vive ainda a sua população maioritariamente nativa ou Lusitana.
 

Quanto à minoria Lusitana deste país, na verdade eles são a grande maioria da actual população de "Portugal", melhor sentido teria o país se fôsse adotado oficialmente outra vez o nome Lusitânia e Lusitanos, ou no mínimo criar-se oficialmente, como fazem outros países, a sua região Lusitana no solar da nação Lusitana, nas Beiras. 
Não é por os Lusitanos não terem consciência da sua verdadeira identidade étnico-cultural Lusitana ou por a sua língua nativa original ter desaparecido que eles deixam de ser etnicamente Lusitanos. Porque o são! 
Embora a população racialmente pura Lusitana esteja confinada às vilas e aldeias montanhosas da Beira interior, e eles sejam em número de cerca de um milhão de pessoas, não é por o resto da população de "Portugal" ser descendente de Lusitanos (maioritariamente) ou terem sangue de outros povos pré-romanos, como os Calaicos, Turdúlos e Cónios, entre outros, que deixam também de ser Lusitanos. 
A população actual deste país é racialmente quase a mesma de há dois mil anos. 
 São Lusitanos mais uma pequena minoria de origem estrangeira. 
E o país deveria portanto alterar o seu nome oficial para o de sempre, ou seja, para Lusitânia, porque o povo é maioritariamente Lusitano! 
Além disso, os Lusitanos já aqui existiam centenas ou mesmo milhares de anos antes de aparecerem na península Itálica os próprios romanos, que refira-se de passagem, não eram um povo racialmente puro, eram um bando de ladrões de várias procedências étnicas que estabeleceram no seu acampamento na região do Lazio uma base para atacarem os povos vizinhos e adoptaram o nome da tribo latina dos Sabinos, só após a submissão dos povos itálicos vizinhos é que este povo mestiço (à semelhança dos actuais EUA) fundaram a sua Roma e roubaram o mito dos irmãos gémeos alimentados pela loba (já alguém viu coisa semelhante?) aos vizinhos Etruscos, e a sua língua crioula (o latim) se impôs no mundo através de legiões de mercenários e escravos. 
Qual portugueses, qual quê! 
Enfiem mas é a carapuça noutros. 
Os factos científicos e históricos aqui descritos, assim como os culturais por todos conhecidos, assim o demonstra.





O trabalho aqui reproduzida de forma livre, essencialmente tem uma alteração, o termo artificial "português" (ou portuguesa) foi substituído pelo termo étnico-racial ou nativo Lusitano. 
Não no sentido político mas sim no científico. E porquê? 
Porque é a única forma de o texto fazer realmente sentido. 
Como todos sabemos (ou deveríamos saber) os portugueses não são assim tão antigos, nem sequer se trata de uma raça, os portugueses étnicos são apenas um povo mestiço racialmente (ou maioritariamente) branco de diversas origens, que só começou a aparecer no século X da nossa Era, e que teve aparecimento oficial um pouco mais tarde, no século XII com a independência e o reconhecimento do Reino de Portucale ou Portugal. 

Muito embora os antepassados dos mestiços portugueses tenham aparecido antes, no século I da nossa Era com o estabelecimento dos primeiros colonos romanos e de outros povos e mercenários da península Itálica, e mais tarde no século V com as primeiras invasões barbáras de povos germânicos, principalmentes visigodos. 
Estes dois povos (essencialmente eram militares, governantes ou cobradores de impostos), romanos e godos, que na verdade eram uma minoria ou uma gota de água no oceano da população nativa Lusitana, quando apareceram por cá e se misturaram com a elite colaboracionista Cónia e Calaica (repita-se, a elite Calaica e não o povo Calaico, é na verdade o antecedor directo do étnico português), enquanto a elite Lusitana foi toda exterminada em combate, já nós Lusitanos étnicos cá estavamos. 

Nós Lusitanos (aqui empregue de forma genérica ou abrangente, pois incluímos também os Calaicos, os Cónios, os Turdulos, os Célticos e outros povos nativos) já cá estávamos milhares de anos antes do aparecimento dos portugueses e ainda cá estamos! Estes portugueses repita-se, são um povo mestiço não nativo de origem estrangeira, com algum sangue (muito reduzido) das elites nativas colaboracionistas, daí este povo minoritário os "portugueses" serem ainda hoje um povo elitista, eles são uma gota de água, são uma minoria de quase meio milhão de pessoas dentro do oceano dos dez milhões de Lusitanos (incluindo outros povos nativos) que vivem em Portugal e mais quatro milhões no estrangeiro. 
Na verdade esta alteração do termo trata-se de uma correção ao texto original.


"O Lusitano actual é dolicocéfalo, ortocéfalo (quase camecéfalo), metriocéfalo (quase acrocéfalo), levemente eurimetópico, de buraco ocipital mesossema (quase megassema), leptoprósopo, cameconco ou mesoconco, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo."



Para aqueles que tanto apregoam a extinção dos Lusitanos, para aqueles que persistem em dizer que o povo português é um povo latino, ou que o termo português é o mesmo que o Lusitano, ou que os povos nativos de Portugal são étnicos portugueses, entre outras barbaridades que ao longo dos últimos séculosforam impostas por uma classe governante corrupta a todo um país e aos seus povos, aqui estão algumas respostas...



 

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